Limites no Namoro

Limites no Namoro
Modelo: livro
Disponibilidade: Esgotado
Preço: R$ 38,00
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Dr. Henry Cloud & Dr. John Townsend / Ed. Vida

Um guia prático que o ajudará a encontrar o amor de sua vida

O namoro é a jornada que precede o casamento, mas nem sempre essa viagem é agradável e tranqüila. Às vezs as coisas parecem fugir ao controle, e tudo à sua volta deixa de ser interessante. Então, qual o segredo para não perder o rumo e desfrutar nesse período de uma relação sadia e prazerosa?
Segundo os autores, psicólogos cristãos com muita experiência no assunto, tudo se resume numa única palavra: limites. Estabeleça limites em seu relacionamento e você crescerá em independência, honestidade e autocontrole. Se algumas de suas experiências no namoro foram difíceis e traumáticas, este livro revolucionará a forma de você encarar os relacionamentos. Mesmo que esteja tudo bem em seu namoro, sempre há o que ajustar em algumas áreas importantes da vida amorosa.
Escrito pelos autores do best-seller Limites, este livro é um verdadeiro manual para o namoro saudável, construído sobre sólidos princípios espeirituais. Torne o seu relacionamento uma experiência compensadora, um exercício de mamor e um aprendizado espiritual. E, depois de tudo, obtenha a melhor das recompensas: uma relação bem-sucedida com a pessoa que ama e que amará você para sempre.

Os autores:
Henry Cloud é Ph.D. em psicologia clínica pela Biola University e especialista em psicoterapia de adultos e aconselhamento de famílias.

John Townsend é Ph.D. em psicologia clínica pela Biola University e mestre em teologia pelo Dallas Theological Seminary. Terapeuta familiar com vasta experiência.

 

Por que o namoro precisa de limites ?

Então, o que faço: armo uma bomba embaixo da cadeira dele?", explodiu Heather, ironicamente. Ela estava almoçando com sua melhor amiga, Julie. A conversa tinha se voltado para sua frustração em relação a Todd, que era namorado dela havia um ano. Heather gostava muito dele e estava pronta para se casar. Todd, porém, embora fosse amoroso, responsável e divertido, não mostrava nenhum sinal de que queria assumir um compromisso sério no relacionamento. O casal gostava de ficar junto, mas sempre que Heather tentava falar sobre levar a sério a relação deles, Todd fazia uma piada ou fugia do assunto. Com trinta e três anos, Todd valorizava sua liberdade e não via nenhum motivo para mudar a sua vida.
A explosão de Heather foi uma reação ao que Julie havia dito: "Você realmente precisa ajudar Todd a seguir em frente". As palavras de Heather estavam cheias de frustração, mágoa e uma boa dose de desânimo. Frustração porque ela e Todd pareciam querer seguir caminhos diferentes. Mágoa porque seu amor parecia não ser correspondido. E desânimo porque ela tinha investido boa parte de seu afeto, tempo e energia no relacionamento. No ano que havia se passado, Todd tinha se tornado uma prioridade sentimental em sua vida. Ela abrira mão de atividades de que gostava e de relacionamentos que valorizava. Tentara ser o tipo de pessoa que achava que Todd gostava. E agora parecia que esse investimento não ia dar em nada.

Proibido para crianças
Bem-vindo ao namoro. Se você já teve esse tipo de relacionamento, provavelmente conhece a situação vivida por Heather e Todd. Duas pessoas se sentem realmente atraídas uma pela outra e começam a sair juntas. Elas esperam que o relacionamento se torne algo especial e as leve ao casamento e a uma vida em comum com a "alma gêmea". Tudo vai bem por um tempo, mas algo não dá certo entre elas num determinado momento, o que lhes causa dor, frustração e solidão. E, com freqüência, a situação se repete em outros relacionamentos ao longo do caminho.
Algumas pessoas culpam o próprio namoro por tudo isso, achando que não é uma coisa saudável. Preferem encontrar uma alternativa, como grupos de amigos, até que duas pessoas se escolham e se comprometam em um relacionamento exclusivo. Embora o namoro tenha as suas dificuldades, não vamos seguir nessa direção. Acreditamos no namoro. Nós mesmos já namoramos muito e, somando os dois, são setenta e cinco anos de solteiro. Achamos que o namoro pode oferecer muitas coisas boas, como oportunidade de crescer como pessoa e de aprender a se relacionar com os outros, só para começar.
Entretanto, o namoro tem seus riscos. É por isso que dissemos "proibido para crianças". Isso não significa que adolescentes não devam namorar, mas que a maturidade é muito importante nesse caso. O namoro é experimental por natureza, um compromisso não muito sério no início; assim, a pessoa pode terminar o relacionamento sem ter de se justificar muito. Investir muito sentimento na relação pode ser perigoso. Por isso, o namoro funciona melhor com duas pessoas responsáveis.

Problemas de liberdade e de responsabilidade
No entanto, este livro não trata da natureza do namoro. Não há muito o que fazer a respeito disso. Este livro, na verdade, trata dos problemas que as pessoas têm na maneira de conduzir o namoro. E há muita coisa que se pode fazer a respeito.
Em poucas palavras, muitos conflitos que as pessoas sentem no namoro são, em essência, causados por algum problema na área da liberdade e da responsabilidade. Por liberdade, queremos dizer a capacidade de tomar decisões com base nos próprios valores, e não por medo ou culpa. Pessoas emancipadas assumem compromissos porque acham que é o melhor a fazer e são sinceras a respeito disso. Por responsabilidade queremos dizer a capacidade de fazer o que estiver ao seu alcance para manter o relacionamento saudável e apaixonado e de se recusar a fazer o que não lhe compete. Pessoas responsáveis assumem a sua parte no relacionamento, mas não aceitam atitudes destrutivas ou impróprias.
Acima de tudo, o namoro é amor. As pessoas buscam esse amor pelo namoro e, quando o encontram e ele amadurece, em geral assumem um compromisso mútuo. A liberdade e a responsabilidade são necessárias para que o amor se desenvolva no namoro. Quando as pessoas dão liberdade uma para a outra e levam o relacionamento a sério, criam uma ambiente propício para que o amor cresça e amadureça. A liberdade e a responsabilidade criam um ambiente bom e seguro para o casal se amar, confiar, explorar e aprofundar a vida em comum.
De fato, os dois elementos são necessários para qualquer relacionamento dar certo, não apenas o namoro. O casamento, a amizade, a relação com os filhos e os contatos comerciais dependem da liberdade e da responsabilidade para que a união floresça. No amor criado por Deus não deve haver medo (perda da liberdade), pois o amor perfeito expulsa o medo (1Jo 4.18). Devemos falar a verdade com amor uns para os outros (Ef 4.15), falar com responsabilidade para proteger o amor, enfrentando os problemas.
Acreditamos que limites saudáveis são a chave para se preservar a liberdade, a responsabilidade e, acima de tudo, o amor no namoro. Estabelecer e manter bons limites pode ser muito importante não apenas para curar um relacionamento ruim, mas para melhorar o que já é bom. Portanto, antes de vermos como os problemas no namoro surgem de conflitos de liberdade e responsabilidade, vejamos rapidamente o que são os limites e como eles funcionam no namoro.


 

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